terça-feira, 13 de março de 2012

Ser Feliz é correr riscos

Feliz é aquele que saboreia quando come,
enxerga quando olha, dorme quando deita,
compreende quando reflete,
aceita-se e aceita a vida como ela é.

Há quem diga que felicidade depende,
antes de tudo, de bastar-se a si próprio;
de não depender de ajuda, de opinião e, sobretudo,
de não se deixar influenciar por ninguém.

Será mesmo?
Você pode imaginar uma pessoa assim?

Lao Tzé dizia: "Grande amor, grande sofrimento;
pequeno amor, pequeno sofrimento;
não amor, não sofrimento".

Pode imaginar você um homem sem paixão,
sem desejos?
A felicidade, entendida assim,
não seria apenas um engôdo,
algo contra a natureza humana?

Evidentemente!
Sem amor, sem paixão,
que sentido teria a existência?

A felicidade é proporcional ao risco que se corre.
Quem se protege contra o sofrimento,
protege-se contra a felicidade.

Quem se torna invulnerável,
torna sem sentido a existência.

O homem feliz aceita ser vulnerável.
O homem feliz aceita depender dos outros,
mesmo pondo em risco sua própria felicidade.

É a condição do amor
e de todas as relações humanas,
sem o que a vida não teria sentido.




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